Michel Augusto luta bem com japonês, mas vitória escapa nas punições.

Novato brasileiro de 19 anos venceu uma luta, mas parou no japonês Ryuyju Nagayama em luta definida nas punições, no tempo extra.

O caçula da equipe brasileira de judô em Paris 2024, Michel Augusto, de 19 anos, estreou nos Jogos Olímpicos neste sábado, 27, e deixou uma boa impressão. Estreou com vitória por waza-ari sobre Sebastian Sancho, da Costa Rica, na primeira rodada e, apesar de cair nas oitavas-de-final, Michelzinho foi agressivo e chegou muito perto de vencer o japonês Ryuju Nagayama. 

A luta começou muito estudada, com os dois judocas buscando a melhor pegada. Michel foi o primeiro a arriscar ataques e assustou o adversário. A arbitragem puniu ambos por “esconder a manga” e a luta seguiu empatada até o golden score. 

O brasileiro continuou atacando, mas sua mão escapou da pegada em uma entrada, o que rendeu a segunda punição, por “falso ataque”, ao brasileiro. Nagayama tentou responder, mas Michel defendeu-se bem. O japonês entrou novamente e ficou exposto. Nesse momento, Michel tentou aproveitar para fazer uma pegada na cintura puxando o japonês pela faixa pelas costas e a arbitragem entendeu que ele pegou na “saia” do judogi do japonês, o que gerou o terceiro shido a Michel. Era o fim da linha para ele. 

“A gente fica um pouco triste, né? Vim me preparando muito, sacrificando muitas coisas. Na luta, dei meu melhor, fui até o final. Sabia que ia ser bem difícil, mas esperava ter ganhado. Agora, vou fazer mais treinamentos estratégicos para não cometer mais esses erros, que são detalhes que fazem a diferença”, lamentou Michel. 

Pela boa apresentação contra um dos melhores judocas do mundo, ficou a sensação de que o sonho não está tão distante. Aos 19 anos, ainda júnior, Michelzinho encarou uma estreia olímpica com muita personalidade e saiu de Paris maior do que quando entrou. 

“A competição em si foi como todas as outras, mas o sentimento de subir no degrau do tatame olímpico, com certeza, é diferente. Na primeira luta, senti que estava um pouco travado e fiz muita força, não estava conseguindo colocar técnica, acho que pela tensão. Mas, acabei aquecendo na competição. Dei meu melhor em todos os treinamentos e creio que ainda vou conquistar minha medalha olímpica”, projetou.

Fonte: CBJ

Foto: Miriam Jeske/COB

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